quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

II Encontro de Comunicação da Faculdades Cearenses- FaC

As Faculdades Cearenses – FaC, promoveram de 6 a 8 de novembro, o II Encontro de Comunicação, que contou com uma vasta programação, voltada para os alunos da área de comunicação social daquela Instituição de Ensino Superior, e que mobilizou e envolveu seus dois endereços, na Av. João Pessoa, em Porangabussu .
Uma série de palestras aconteceram e, como destaque, pode-se ressaltar a realizada pela jornalista e professora Adísia Sá, que sem dúvida, foi a mais esperada e que teve como tema Jornalismo: História e profissão no Ceará.
O evento contou ainda com a realização de seminários e painéis de debates, bem como, com a exposição de diversos trabalhos experimentais, exibições de filmes, mostra de vídeos, de fotografias, textos, cartazes e fanzines.
Alunos de comunicação social realizaram exposições de fotografia: Imagens de Rua (foto digital), de Joanice Sampaio; Caninfé, de Jorge Freire; e as de Fotopoesia, Quanto às oficinas, todas merecem destaque: Internet: recursos e ferramentas (facilitador: Eberth Melo); Fanzine: Mídia alternativa como ferramenta pedagógica, registro e resistência cultural (facilitador: educador social Jack de Carvalho); Fotografia (facilitador: Marcos Vieira); Texto para TV (facilitador: Marco de Escóssia); Assessoria de Imprensa para eventos (facilitadoras: Professoras Ana Cristina Cavalcante e Professora Eugênia Cabral); Técnicas de locução (facilitador: Professor Paulo Paiva); Blog: uma possibilidade de jornal na web e Publicidade e Propaganda: criando com fanzines (facilitadora: Professora Emanuela Florêncio). A oficina Prática da educação de voz e dicção, que teve como facilitadora Regina Viana foi muito concorrida e contou com grande presença de estudantes de jornalismo .
Nos dias 7 e 8, o Professor Carlos Perdigão foi o responsável por ministra um curso de Literatura Brasileira no Cinema, , e não foi menos concorrido, em termos de presença de público.
Dois concursos, direcionados aos alunos de comunicação, um de Textos e Cartazes e outro de Fotografia foram muito prestigiados e contaram com um número excelente de participações. Ao final, alunos e professores avaliaram de maneira promissora a iniciativa dos cursos da área de comunicação social e espera-se que seja mais um evento a se integrar às atividades acadêmico-complementares das Faculdades Cearenses – FaC.

sábado, 20 de outubro de 2007

DIA DO RADIALISTA


O Presidente da República Luiz inácio Lula da Silva, assinou em 24 de julho de 2006, a Lei nº 11.327 que dentro das efemérides brasileiras modifica a data comemorativa dos radialistas profissionasis, ao instituir o Dia do Radialista, a ser comemorado no dia 7 de novembro, em alusão ao aniversário de nescimento do compositor Ary Barrorso. No dia 25 de julho, a Lei foi publicada no Diario Oficial da União. Abaixo segue a redação do dipositivo legal na íntegra:



Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:


Art.1 Fica instituído, no calendário das efemérides nacionais, o Dia do Radialista a ser comemorado no dia 7 de Novembro, data natalícia do compositor, músico e radialista Ary Barroso.


Art.2 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Brasília, 24 de julho de 2006, 185 da Independência e 118 da República



LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


João Luiz Silva Ferreira


Diario Oficial da União do dia 25 de Julho de 2006.


Lei numero 11.327, de 24 de Julho de 2006

DICAS DE LOCUÇÃO




No rádio de hoje, uma boa voz não é impreterivelmente o fundamental, ainda que ajude e seja um item de importância.



Para o locutor de rádio, o mais importante é transmitir com objetividade, segurança e credibilidade na leitura da informação.



O sucesso do locutor de notícias depende principalmente de: - conhecer os assuntos abordados; - ler o texto antes de entrar no ar;- marcar as palavras que devem ser lidas com ênfase;- assinalar a pronúncia correta de nomes e lugares;- ler sem pressa;- interpretar (e não encenar) o texto;- ser natural - alegre, consternado ou irônico - sempre respeitando o tom da notícia;- acreditar no que está lendo.
Uma boa dicção valoriza o texto e não confunde o ouvinte.
Por isso, o locutor deve articular bem as palavras, sem comer letras ou sílabas inteiras, nem deixar cair o tom de voz no final das frases, atrapalhando o ritmo da leitura.
O locutor deve ficar a cerca de dez a vinte centímetros de distância do microfone, para evitar a saturação do mesmo, e por conseguinte provocar a distorção no áudio.
Na verdade, essas distância varia de acordo com a potência de voz de cada um: quanto mais forte for a voz, mais afastado o locutor deverá ficar do microfone. Varia também com a qualidade de captação do microfone.



Técnicas - Ao falar



Jamais abra um microfone para falar sem ter em mente tudo o que deseja falar.
O raciocínio no momento da fala deve ser geral e não específico. Nunca parta para um argumento pensando na idéia fragmentada, você vai se perder em meio aos argumentos durante a locução.
O locutor ao abrir o microfone, já deve ter sua idéia concatenada, ou seja, sua idéia já deve estar construída na mente, com começo, meio e fim. Nosso cérebro é muito mais veloz ao construir as frases quando pensamos, do que nosso aparelho fono articulatório quando ao expressá-las quando falamos. Se você aprender a condicionar sua mente a construir toda a idéia antes de falar, sua comunicação será mais efetiva e sua verbalização mais equilibrada e constante.
Ao contrário de muitos comunicadores que constroem suas frases no momento da fala.A locução vai ficar carregada de entrecortes e titubeio, que acabará denotando insegurança e falta de preparo no assunto abordado.



Antes de falar observe:



- Leia pelo menos três vezes o textos a serem apresentados no ar.- Jamais interprete um texto sem lê-lo bem;- Certifique-se se todos os comandos a serem dados à mesa de áudio estão preparados, tais como, músicas, vinhetas ou trilhas a serem veiculadas no ar; - Procure saber se existe alguma novidade na programação, tais como novas músicas ou promoções, ou até mesmo, alterações técnicas nos equipamentos do estúdio; - Confira sua programação musical para certificar-se se todos os CDs ou Md de músicas, se for o caso, estejam no estúdio.(*) - Confira também sua programação comercial para certificar-se se todos os Mds e textos de comerciais testemunhais estão no estúdio. (*)
(*) Sistemas operacionais computadorizados substituíram cartuchos, fitas cassete e até mesmo mds na hora de veicular músicas e comerciais. Um microcomputador ligado à mesa de áudio, gerência a entrada dos breaks, das vinhetas e das músicas. Com um click no mouse o locutor ou sonoplasta colocam no ar todo o conteúdo que antigamente deveria ser comandado manualmente. Grande parte das emissoras brasileiras se utilizam do sistema Digirádio, produzido pela Victor.



Técnicas - Locução e voz



Da mesma forma que um pianista cuida em especial de suas mãos, um atleta de seu corpo, um locutor também precisa cuidar de sua voz. Uma bela voz vem de tributos pessoais, da formação congênita de uma pessoa. Mas não devemos esquecer no entanto, que a boa comunicação pela voz, não é feita apenas pôr um belo timbre.
Vimos anteriormente, que muitos fatores além da qualidade vocal, interagem no momento da locução, tais como: dicção, articulação e a pronúncia correta das palavras junto ao microfone. À seguir anote algumas dicas que sempre funcionaram comigo:
- Evite tomar líquidos excessivamente gelados de uma só vez. O líquido em baixa temperatura, quando ingerido rapidamente, pode baixar suas defesas, devido a presença de uma flora bacteriana presente em sua traquéia. No momento da ingestão, o líquido gelado que vai para o estômago, provoca um desequilíbrio térmico no interior do nosso corpo. Isto faz com que o sangue e os glóbulos vermelhos, que são a defesa do organismo naquela região, sigam instantaneamente para o aparelho digestivo, à fim de levar calor para àquela região. Isto provoca uma baixa resistência nas defesas da garganta que pode ser invadida pôr bactérias e vírus localizados naquela região, causando com isso um foco infeccioso, conhecido pôr amigdalite, que vai provocar rouquidão. Para evitar a origem destes problemas basta, você ingerir líquidos gelados mais pausadamente, quebrando inicialmente a baixa temperatura na boca. - Evite tomar leite, iogurte, comer queijo, ou chocolate antes de locutar. Não que prejudiquem sua voz, mas porque toda substância láctea quando ingerida, vai alterar o Ph da sua saliva, deixando-a mais viscosa. Isto vai provocar pigarros devido a maior densidade da saliva ao umectar as cordas vocais durante a fonação. - Se você é fumante, saiba que o cigarro é um dos maiores inimigos da qualidade da sua voz. Pequenas partículas de Alcatrão, Nicotina, Piridina e Furfurol contidos na fumaça, serão depositados nas cordas vocais e em toda a estrutura do aparelho fono articulatório, causando constante irritação.



Tosses e pigarros estarão dividindo espaço com sua Locução.



- Gargarejos diários com água morna e sal, acompanhados de meio copo de limão pela manhã, agem como preventivos das infecções de garganta, excessivamente prejudiciais ao locutor...
Técnicas - Notícias
A programação jornalística de rádio pode expressar-se em várias formas de apresentação. Estas são as principais:
A) nota: texto pequeno, de cinco a oito linhas, com informação rápida e objetiva, para ser lido em intervalos da programação musical. É uma forma de manter o ouvinte atualizado sobre assuntos variados.
B) boletins: textos com notícias sobre um mesmo tema. Geralmente são breves e regulares, apresentados durante a programação, como forma de acompanhar um evento.



Exemplo:



- Depois de dois anos de obras, a sede própria da Rádioficina vai ser inaugurada neste próximo dia 25 de setembro - dia do rádio às três horas da tarde. Confirmaram presença: César Rosa, Emílio Surita, Beto Rivera e Irineu Toledo.
Desde cedo, o radialista deve desenvolver a escrita de boletins: - Informando sobre situação das estradas; - Dando a previsão do tempo; - Transmitindo informações de eventos ao vivo; - Divulgando fatos de utilidade pública. - jornal falado: é a reunião das principais notícias do dia ou da semana. Pode durar de cinco a trinta minutos. O jornal falado tem divisões bem definidas, com a apresentação de notícias locais, nacionais, esportivas e culturais. O ideal é que o jornal seja lido por dois locutores: isso dá mais ritmo e agilidade às notícias e evita a monotonia. - manchetes: as três ou quatro notícias mais importantes merecem destaque na forma de manchetes (frases com apenas uma linha). As manchetes abrem a edição de um jornal falado e anunciam para o ouvinte os principais fatos do dia. Exemplo de manchetes:
- "Fiori Giglioti é o novo professor de locução esportiva da Rádioficina". - "A Rádioficina recebe os recursos da Abraqua - Associação Brasileira de Qualificação Profissional Pró-Rádio para sua rádio na Internet". - "Aluno da Rádioficina recebe prêmio em concurso de locução".
§ comentário: é a opinião de alguém que conheça bem o assunto que comenta. O comentarista influência o ouvinte. Um comentário nunca é neutro: sempre servirá para emitir um juízo de valor.



Exemplo:



- A professora Juçara Silveira, da Rádioficina, comenta a escolha dos livros didáticos "Como falar no Rádio" e "Rádio - Inspiração, Transpiração e Inspiração" adotados pelo MEC e que serão utilizados no próximo ano letivo. Ela diz porque alguns autores foram selecionados e outros não. Também avalia como os alunos poderão aproveitar os novos livros. - edição extraordinária: informação que entra no ar a qualquer momento, geralmente no formato de notas, interrompendo a programação quando a notícia for urgente. Exemplo: - "Acabou há pouco a reunião de corpo docente da Rádioficina. Eles decidiram que a verba da Caixa Escolar será empregada na compra de equipamentos de áudio para a escola. Os novos equipamentos servirão às aulas de sonoplastia. Mais informações sobre essa decisão, ao meio dia, no nosso jornal". - utilização de recursos sonoros: todo programa deve começar e terminar com trechos de música. Isso permite que, já na abertura, o programa seja identificado imediatamente pelo ouvinte. Música, som e efeitos especiais são importantes no rádio. Compensam a limitação do veículo, que utiliza um dos nossos sentidos. Os recursos sonoros no rádio colaboram para a criação de "imagens" auditivas.
Ao apresentar um noticiário você deve observar os seguintes detalhes:



- Procure tomar líquidos antes da locução, tais como: Chá, Café ou suco de frutas. É preciso manter as cordas vocais sempre umectadas durante a fonação. - Leia o texto pelo menos três vezes.
A primeira vez para certificar-se do assunto abordado no texto da matéria, à fim de determinar os moldes da interpretação na leitura, ou seja, é preciso conhecer o tema para não ser alegre ou descontraído em notícias sérias ou vice-versa;
A segunda vez para você identificar a existência de nomes estrangeiros, palavras de difícil pronúncia ou a presença de números ou cifras;
A terceira para definir sua modulação, projeção de voz e ritmo de leitura; - Fique atento ao roteiro e aos sinais do operador de áudio, caso você não opere a mesa durante a leitura do texto. A sincronia da técnica com a locução são muito importantes no rádiojornalismo. Fica muito mal no ar você chamar uma matéria e entrar outra; - Pronuncie corretamente seu texto, definindo bem a pronuncia das palavras, principalmente naquelas terminadas com "S" ou "R"; - A interpretação e a entonação das palavras durante a leitura da notícia devem ser bem feitas, na forma correta, para que não se perca o sentido ou se cometam exageros. - Realce bem o final das frases do texto, fazendo um breve intervalo, à fim de que o ouvinte não misture os assuntos contidos na notícia que vem a seguir. Se houver trilha de fundo, uma breve elevação do áudio entre uma notícia e outra vai causar o mesmo efeito no ar. - Preste atenção ao chamar matérias externas, à fim de não trocar o nome dos repórteres ou pessoas. O mesmo em notícias com números, cuide para que não sejam trocados. - Na locução a dois sempre é importante existir uma diferença no timbre de vozes. Isto vai dar mais ritmo e velocidade ao jornal. Deve-se observar ainda pôr parte dos locutores, a sincronia durante a leitura, para que um não atropele a locução do outro. - Se cometer algum erro, substitua-o pôr palavras como: ou melhor, ou seja, imprima um leve sorriso nos lábios e continue. Não chame a atenção para o fato, pois o ouvinte de rádio na maioria das vezes, pôr estar somente ouvindo ou fazendo outras coisas ao mesmo tempo, não se apercebe de um erro como na televisão.



Técnicas - Fashes



Ao Elaborar uma matéria em forma de flash (1) ou boletim (2) observe:
- Observe as condições do local escolhido para dar a matéria. Cuidado com locais com muita circulação de pessoas, os ruídos e as interrupções podem prejudicar sua concentração e o raciocínio durante a transmissão; - Certifique-se do tempo de sua entrada no ar. Caso haja alguém para ser entrevistado, mantenha-o informado do tempo também. Seja conciso e direto no relato das informações, não esquecendo que seu objetivo é informar e não opinar. As matérias não devem ultrapassar um minuto no FM. Já no Am conforme a segmentação da emissora (rádiojornalismo, prestação de serviço ou entretenimento) o repórter dispõe do dobro do tempo, devido ao maior espaço dado para a notícia dentro da programação. - Jamais passe o microfone para as mãos do entrevistado - seja a figura dominante durante a entrevista. - Mantenha sua participação no ar num ritmo vibrante e dinâmico. - Faça um boletim com objetividade e clareza, procurando deixá-lo dentro da linguagem do rádio, cuidando ainda para que a síntese não prejudique a nitidez. - Em matérias com a participação de outras pessoas, faça perguntas diretas e peça do entrevistado respostas concisas também. - Certifique-se que os detalhes técnicos da transmissão estejam em ordem. Faça os devidos testes para certificar-se disto. - Geralmente o locutor no boletim se reporta a uma central da emissora ou ao próprio locutor no estúdio. Um check-in deverá ser feito antes da entrada do repórter no ar, através do retorno. - Em matérias que envolvam a entrada de ouvintes observe: vocabulário, dicção, articulação e pronúncia, bem como, o assunto a ser abordado pelos mesmos. - Não esquecer das deixas e ganchos com o locutor no estúdio, evitando com isto possíveis buracos ou espaçamentos entre as passagens dentro do programa.



(1) Flash - Rápida informação sobre um fato, dado pelo repórter.



(2) Boletim - Breve informativo transmitido pelo próprio repórter sobre assunto abordado em entrevista, ou baseado em informações que não foram gravadas. Num boletim o repórter poderá ainda, fazer uso da mobilidade do rádio para descrever o ambiente ou até mesmo o estado de espírito das pessoas entrevistadas.



Técnicas - Entrevistas



- Prepare-se, procurando conhecer bem seu entrevistado antecipadamente, através de releases divulgados à imprensa ou informações veiculadas pela mídia. Um artista que possua uma boa assessoria de imprensa, jamais se apresentará para uma entrevista sem um release, ou seja, um texto preparado para estas ocasiões, que contenha seu histórico e dados de sua carreira. Mas como tudo pode acontecer no rádio prepare-se para imprevistos. - Faça um roteiro da entrevista que contenha: o nome, uma breve apresentação do seu entrevistado, particularidades da pessoa e os motivos que a levaram a participar do seu programa; - Procure fazer perguntas inteligentes, rápidas e objetivas; - Cuide para que suas perguntas sejam abrangentes mas não extremamente explicativas, a ponto de no final, você já ter dito o que o entrevistado lhe responderia.






Alberto Fernandes

Um pouco de História


Socialismo


Pontos positivos do Socialismo:

O fato dos meios de produção pertencerem à coletividade, onde não existiria o direito à propriedade privada e, as desigualdades sociais seriam pequenas, além da taxa de analfabetismo chegando a não existir, pois seria um sistema de transição para o comunismo - onde não existiria mais Estado nem desigualdade social - portanto o Estado socialista deveria diminuir gradualmente até desaparecer.


Pontos negativos do socialismo:

O socialismo tende como sendo um sistema econômico em que um indivíduo ou grupo de indivíduos de uma sociedade controla todos os outros indivíduos através da coerção e compulsão organizada. Não havendo liberdade individual nem coletiva, sobretudo para aqueles que contestam o status quo. Um exemplo de governo totalitário nesses moldes foi a
URSS durante o regime de Josef Stalin, cujo governo é acusado de ter provocado a morte de milhares de militantes do próprio socialismo.

Liberalismo



Pontos positivos do Liberalismo:
A transparência, a defesa dos direitos individuais e civis, especialmente o direito à vida, à liberdade, à propriedade, um governo baseado no livre consentimento dos governados e estabelecido com base em eleições livres; igualdade da lei e de direitos para todos os cidadãos.

Pontos negativos do Liberalismo:


Pode-se citar uma relação entre a defesa do liberalismo e a defesa da escravidão, o que é paradoxal, pois, como lemos acima, supostamente o liberalismo é "uma ideologia ou corrente do pensamento político que defende a prerrogativa da liberdade individual mediante o exercício dos direitos e do estabelecimento da lei".
O liberalismo tendeu a ser a defesa da maximização da liberdade individual de um pequeno grupo de pessoas, ao mesmo tempo em que foi uma teoria e prática da
desumanização de pessoas de outras etnias. Historicamente, os teóricos do liberalismo negaram a humanidade a irlandeses católicos, negros africanos e ameríndios, dizendo que o tratamento brutal aos mesmos lhes faria bem, pois lhes levaria à civilização.
Outro questionamento do liberalismo diz respeito à liberdade dada pelo Estado e que não é bem “aproveitada” por determinados setores da sociedade, sobretudo por aqueles que detém o poder.


Social-democracia

Pontos positivos da Social-democracia:
A implantação de um "capitalismo de face humana". Desde então, o moderado intervencionismo governamental, visando criar uma sociedade equilibrada através de Estados Previdenciários, define o contemporâneo "modo de ser europeu". Com o colapso da União Soviética e a conseqüente "crise de identidade" das "esquerdas", a social democracia comprovou ser a única postura "progressista" viável, fato confirmado até para os antigos países da "Cortina de Ferro", onde o crescente fracasso dos partidos de "direita" em resolver os problemas sociais vem provocando a ascensão dos "neocomunistas", todos protestando fidelidade aos ideais do socialismo democrático. Inegavelmente, a social democracia, apesar dos altos custos necessários à manutenção do bem estar social, criou, na Europa, um inédito equilíbrio político entre uma "esquerda" e uma "direita" moderadas e, como comentam vários analistas, "civilizadas".

Pontos negativos da Social-democracia:
Assim como no socialismo, uma tendência para que ndivíduos ou grupo de indivíduos de uma sociedade controle todos os outros indivíduos através da coerção e compulsão organizada. Não havendo liberdade individual nem coletiva.

Nazismo

Pontos positivos do Nazismo:
O nacionalismo, na fase não-radical, e a simpatia e consideração especial pela classe camponesa, e o crescimento da economia alemã, no período entre guerras, bastante acentuado.

Pontos negativos do Nazismo:
A repulsa ao tratado de Versalhes e à Liga das Nações de maneira não-diplomática; a necessidade da “revanche” contra a França; a dissolução dos partidos políticos, com exceção do partido nazista; o combate veemente aos socialistas, comunistas, pacifistas e liberais; o ódio e a perseguição mortal aos judeus e descendentes de judeus (seis milhões foram assassinados em campos de concentração); o desprezo pelo trabalho intelectual; a economia dirigida (e dedicada, principalmente, ao rearmamento).

Neoliberalismo

Pontos positivos do Neoliberalismo:
O fato de defender a instituição de um sistema de governo em que o indivíduo tenha mais importância do que o
Estado (minarquia), sob o argumento de que quanto menor a participação do Estado na economia, maior é o poder dos indivíduos e mais rapidamente a sociedade poderia se desenvolver e progredir, para o bem dos cidadãos.
Esta concepção se caracteriza pela valorização da competição entre as pessoas, pela total liberdade comercial, num
mercado o mais amplo possível; a sociedade é que decidiria o seu nível de consumo, ou quanto pouparia para a sua velhice; as famílias é que se preocupariam com sua própria saúde, escolhendo e pagando os seus próprios médicos ou os professores do seus filhos; a competição econômica, em escala mundial, seriam elementos reguladores e promotores de eficiência global. O neoliberalismo prega ainda o estímulo da economia por meio da criação de empresas privadas, apoiando também a redução da carga tributária sobre a renda.

Pontos negativos do Neoliberalismo:


Estudos apontam que o abandono da meta de crescimento pelos países subdesenvolvidos diminuiria o ritmo de crescimento de seus PIB's e geraria um maior desemprego. Por sua vez, um maior desemprego e o discurso pela "flexibilização" das leis trabalhistas diminuiria a renda real dos salários e aumentaria a desigualdade econômica. A liberalização financeira conduziria a a altas taxas de juros reais e a uma maior instabilidade nos mercados financeiros globais, especialmente nos países subdesenvolvidos. Os países subdesenvolvidos que optassem por trocar suas políticas intervencionistas keynesianas pelo neoliberalismo estariam mais sujeitos a ter um crescimento econômico menor no longo prazo.





Alberto Fernandes

Tipometria

É o estudo que trata da medição dos tipos e caracteres e conta com dois sistemas de medição duodecimais (base 12), apresentando como sistema elementar de medição o ponto tipográfico. Mede os corpos de caracteres e todas as medidas da página impressa.

DIDOT

Foi desenvolvido por François-Ambroise Didot, em 1775, e corresponde a 0,376065 mm. Doze pontos didot formam um cícero, que mede 4,513 mm.

PAICA

Foi desenvolvido nos Estados Unidos e Inglaterra, no fim do século XIX, mede 0,351368 mm e corresponde a 1/72 da polegada inglesa. Doze pontos paica formam a paica que mede 4,216416mm.

CORPO ou OLHO DO CARACTER TIPOGRÁFICO

Corresponde à máxima distância entre a face anterior e posterior do paralelepípedo metálico sobre o qual é fundido o caracter. É uma dimensão constante em todos os alfabetos. O olho do caracter é tudo que é visível da letra impressa. São as reais dimensões do caracter e dividem-se em superior, médio e inferior. Os caracteres minúsculos com hastes descendentes ocupam o olho médio e o inferior. Os caracteres minúsculos com hastes ascendentes ocupam o olho médio e o superior, já os demais caracteres minúsculos, ocupam o olho médio, também conhecido como altura x.


MORFOLOGIA DO CARACTER

É o estudo das formas dos caracteres cujos principais componentes são as hastes.

Retas:
I L E F H T i l

Quebradas:
A V W N M K Y Z X z x y w k

Curvas:
O Q C S c o s 0 3 9

Mistas:
G D U J P B R j e a g m n u r
h b d p q f 2 6 9 5

As hastes são uniformes quando sua espessura não varia e modulada quando a espessura varia de forma gradual, já as horizontais são chamadas barras e as curvas são chamadas flexões.

FONTE

É o grupo de caracteres em um único estilo. Na tipografia com tipos móveis, cada tamanho de corpo, medido em pontos, era considerada uma fonte diferente, mesmo tratando-se de grupo de caracteres com faces do mesmo estilo. No processo da tipografia digital, uma fonte pode ser definida como uma matriz virtual, no formato de um arquivo contendo a definição das propriedades métricas de um grupo de caracteres que podem ser atualizados em qualquer corpo.

Arial Narrow Arial Narrow Arial Narrow
Arial Narrow

FAMÍLIA

É o grupo formado por uma fonte e suas variações e classifica-se em:

a) Normal ou Regular
b) Bold
c) Itálico
d) Versalete

É possível gerar algoritmicamente algumas destas variações a partir do mesmo arquivo de fonte em tipografia digital, o que não caracteriza família, uma vez que é a mesma matriz.

Arial - Normal ou Regular
Arial - Bold
Arial - Itálica
ARIAL - VERSALETE
Arial - Bold Itálica

ENTRELINHA

Termo usado para aumentar o espaço vertical entre as linhas de uma produção textual. O texto que não leva nenhuma entrelinha, é chamada de desentrelinhada, cerrada ou cheia. O entrelinhamento mede-se em pontos e, eventualmente, em meio-ponto. O espaço branco do entrelinhamento não deve ser menor ao branco que separa as palavras, principalmente em textos longos.

ENTRELETRAS e ENTREPALAVRAS

Toda produção textual ocupa um determinado espaço entre uma palavra e outra e entre uma letra e outra e deve ser ajustada para ficar visualmente agradável e não apenas correto.

Em algumas publicações, observamos incorreções onde textos apresentam uma linha cheia de buracos e a seguinte está apertada. A solução seria ifenizar o texto ou, na sua impossibilidade, ajustar-se o entreletra, ou o entrepalavras, manualmente.

Dolor sit amet
Entreletras e entrepalavras normais

Dolor sit amet
Entreletras diferente na palavra.

Dolor sit amet
Entreletras muito apertado.

D o l o r s i t amet
Entreletras muito largo.

TIPÔMETRO:

É o instrumento do
tipógrafo e constitui-se de uma régua ou fita de metal, madeira, plástico, etc., graduada em cíceros e pontos numa das margens, e em centímetros ou polegadas e seus submúltiplos na outra, e que serve para estabelecer ou verificar as medidas tipográficas e hoje em dia está obsoleta devido aos processos gráficos avançados que surgiram com o advento da informática.

Alberto Fernandes

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LUPTON, Ellen. Pensar com Tipos: Um guia para designers, escritores, editores e estudantes. Cosac & Naify, 2006.
http://info.abril.com.br/forum/forum.php

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Clementino Moura - O mestre da sanfona


Um pouco sobre o forró:

O Forró , na verdade, são vários gêneros musicais do nordeste brasileiro. Possui origem mestiça. Entre os vários ritmos diferentes que são comumente identificados como Forró destacam-se o Baião, o Coco, o Rojão, a Quadrilha, o Xaxado e o Xote.
Possui semelhaças tanto com o Toré e o arrastar dos pés do índios quanto com os ritmos binários portugueses e holandeses, com o balançar dos quadris dos africanos. A dança do forró têm influência direta das danças de salão européia.
O forró é especialmente popular nas cidades de Juazeiro do Norte, Caruaru, Mossoró e Campina Grande, onde é símbolo, no mês junho, da Festa de São João, e em algumas capitais do nordeste, como Fortaleza, Aracaju, Natal e Recife, onde são promovidas grandes festas que duram a noite toda. Forró também é a designação dada a estas festas que acontecem em casas de show.

A origem do nome:

O termo Forró, segundo o mestre potiguar Luis da Câmara Cascudo, notável estudioso das manifestações da cultura popular no Brasil, vem da redução da palavra forrobodó, que significa, além de arrasta-pé, farra, confusão, desordem. É freqüente associar-se a origem da palavra forró à expressão americana for all (para todos), como um anglicismo.
Para essa versão foi construída uma engenhosa estória: no início do século XX, os engenheiros britânicos, instalados em Pernambuco para construir uma ferrovia, promoviam bailes abertos ao público, ou seja for all. Assim, for all passaria a ser, no vocabulário do povo nordestino, forró (a pronúncia mais próxima). Outra versão da mesma estória substitui os ingleses pelos norte-americanos e o Pernambuco do início do século XX pela Natal/RN do período da II Guerra Mundial, quando uma base militar norte-americana foi instalada naquela cidade.

Clementino Moura:

O sanfoneiro CLEMENTINO MOURA DA SILVA, nasceu em Capistrano, interior do Ceará, no dia 14 de novembro de 1945, filho de Francisco Ozano de Moura e de D. Maria Carlota da Silva.
Teve quatro irmãos e desde cedo, por influência do pai, que tocava sanfona de 8 baixos e de dois irmãos, Tonho e Francisquinha, já mostrava inclinação para a música, sobretudo o forró pé-de-serra, xote e baião.
Músico autodidata, Clementino Moura ganhou sua primeira sanfona do pai, Francisco Ozano, no início dos anos sessenta, por ocasião de um aniversário em sua casa, quando teve a oportunidade de dedilhar o instrumento do tocador contratado para animar a festa.
Passou a acompanhar os solos de Luiz Gonzaga, Chico Justino, Zé Calixto e outros sanfoneiros da época através da Rádio Tupinambá de Sobral e de LPs.
Com a morte dos pais, Clementino Moura, ainda menor de idade, veio para Fortaleza, acompanhando uma caravana do Palhaço Garrafinha, que havia feito uma apresentação em sua cidade natal.
No início a dificuldade foi grande e até fome chegou a passar. Apresentava-se com os músicos da caravana aos finais de semana e diante das privações acabou por ir procurar a irmã Zezinha, que morava em Fortaleza, no Bairro Otávio Bonfim.
Chegou a ser evangélico e, em seguida, passou a fazer apresentações na Praça do Ferreira e em circos pela capital interior, ao lado de um grupo musical.
Esteve em São Paulo, onde no Forró do Zé Nilton, na Mooca, e no Forró do Pedro Sertanejo, conheceu Dominguinhos, Oswaldinho, Zé Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, que exerceram grande influência em sua carreira.
Em Fortaleza, depois de muitos anos, após conhecer bem a cidade, foi taxista. Em 1974, ingressou na Polícia Militar do Ceará, onde por muito tempo, integrou a banda de música da corporação. Tocou com o irmão, Otílio Moura, também músico, com quem fez apresentações na capital e interior do Ceará e inclusive chegou a gravar um CD.
Sobre o forró que hoje está em evidência, o chamado forró eletrônico, criado por Emanoel Gurgel, Clementino Moura diz que não há muita qualidade e que as bandas acabam por ser repetitivas demais. “Hoje todo mundo canta”, afirma o sanfoneiro, porém sem talento e qualidade. “Para o músico saber cantar tem que ouvir muito um Jackson do Pandeiro”, complementa em seguida.
Sobre o futuro do forró autêntico, genuíno, Clementino Moura diz haver muito sanfoneiro bom e que a nova geração deverá dar prosseguimento a arte de tocar sanfona, inclusive destacando uma orquestra de sanfona criada no Ceará.
Em relação à pirataria no mercado de CDs, Clementino Moura, diz haver mercado para todo mundo, inclusive em seus shows vende os CDs com seu trabalho e arrecada uma boa importância. Vende e faz sua divulgação.
Jamais chegou a receber direitos autorais por suas composições devido ao excesso de burocracia. A Ordem dos Músicos, segundo ele, é outra entidade que cobra dos associados ou não-associados e não presta uma assistência de qualidade.
A diferença entre Sanfona e Acordeon é que, na primeira, se tem o fole de botão, e no Acordeon se tem o teclado. No sul do país, tudo é chamado de gaita.
Clementino Moura já dividiu o palco com Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Maestro Chiquinho, Adolfinho, Zé Calixto, Geraldo Correia, e outros. Ao longo de sua carreira, gravou 3 LP’s e 9 CD’s e faz apresentações aos finais de semana, de quinta à domingo, na capital e interior do estado.



Trabalho em equipe

Olá Amigos Internautas!





Criei este blog para que possamos trocar idéias sobre os vários assuntos